Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário – Análise Completa – Parte 3

Olá, Cavaleiros!! Olá Amazonas!!! Seguem agora a parte final da minha análise do filme de 2014. Então, se não leu a Parte 1 nem a Parte 2, sugiro que leiam para entender todos os pontos por completo. Então, vamos concluir o assunto?!  

Muita coisa já foi falada na analise, mas um acerto no filme que não só deu certo, mas também trouxe algo de novo, foi o brilho nos olhos quando os personagens utilizam (ativam) o cosmo. Algo simples, mas legal.

As lutas apesar de trazer cenas deslumbrantes caem no óbvio (porque raios esse filme não teve pelo menos 2 horas de duração?!) e ficam apressadas, com exceção da luta entre o Pégaso e o Touro que eu achei no ritmo perfeito, mas o filme não consegue manter essa dinâmica e as outras lutas se tornam apenas sequências de ação sem muita emoção (a luta entre Hyoga e Camus, que coisa mais linda! Mas, não consegue manter a emoção), você (se não for fã e aderir a uma bagagem externa de conhecimento ao filme) nem consegue entender direito o motivo pelo quais os personagens estão caindo (morrendo) e qual são suas relações. E tudo muito jogado e “cru” (se fosse uma “bilogia” poderiam ter contornado este problema).                                                                        

O filme se apresenta como uma homenagem à franquia e aos 40 anos de carreira de seu criador, mas insiste em cair no velho erro de grandes franquias que tentam apresentar a marca para um novo público (sim, eu tô falando do Milo virá mulher! Se o problema era ter personagens femininas porque tiraram a Shina e Marin do enredo? (se fosse uma bilogia...) se quer insistir na pressa do enredo e excluir personagens importantes vai até o final!).

No final, o vilão é monstro! Literalmente, um dos vilões mais marcantes da franquia é tratado como tal até o último momento para que (quase nos pós-créditos) uma cena (forçada) tenta desconstruir toda a maldade do Cavaleiro de Gêmeos durante todo o filme.

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário é um produto fruto de um grande (e importante) universo. E comemora quatro décadas de carreira de um grande escritor (só por isso o filme já merece o seu respeito), o mestre Kurumada. Apesar das sucessivas decisões invocadas durante a produção do filme (que não foram poucas), ainda sim é uma obra de CDZ e você como fã acaba curtindo ver (mesmo em uma versão apressada) essa história que (merecia pelo menos dois filmes) já conhece novamente. Seiya, Shun, Hyoga, Shiryu e claro o Ikki, graças à dublagem impecável (que disfarça boa parte dos erros) se revelam mais uma vez, em uma “nova” aventura, mesmo que aquela bela dose de drama e violência presente em toda a franquia esteja escassa aqui. 2014 foi um ano bom por nos trazer essa obra que mesmo com seus erros, não merece ser esquecida pelos fãs de Os Cavaleiros do Zodíaco.

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