Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário – Análise Completa – Parte 2


Olá, Cavaleiros!! Olá Amazonas!
 Segue a Parte 2 da análise completa do filme de 2014. Se não leu a Parte 1 sugiro que leia antes para criar contexto. Então, vamos lá!!  

Depois de tudo que já falamos, outra coisa que vale a pena ressaltar e que gerou bastante polêmica é o design das armaduras. Eu particularmente amei a estética adotada no filme, inclusive outro ponto que é de chamar a atenção é o realismo nos combates.

A Lenda do Santuário veio para nos mostrar como seria um combate em termos de realidade, coisa que não tínhamos graças à tecnologia de animação da época. Um Cavaleiro de Ouro continua sendo mais forte que o um Bronze, mas o combate entre eles é mais real e a variação de poderes fica mais enxuta e dinâmica.

A relação entre Seiya e Saori é adaptada diferente. No mangá Seiya de início não demonstra respeito a Saori (no anime a toei até tenta seguir essa fórmula, mas sempre enche a história com suas criações mirabolantes mudando até a personalidade do Seiya). No filme a relação entre os dois é jogada na tela o tempo todo, tentando forçar uma intimidade, mas sempre terminando com o Seiya ficando sem graça perto da Saori (coisa que no mangá não acontece).

Mas se tem uma palavra que pode definir o filme essa palavra é pressa. Como eles aparecem ao mesmo tempo na ponte (uma grande sequência de ação para disfarçar a pressa em apresentar os protagonistas? (se bem que aquela cena de início do Hyoga)). O filme cai na mesma armadilha de “O Último Mestre do Ar” em adaptar a primeira temporada de “Avatar: A Lenda De Aang”. Outro ponto é o Santuário em si; na versão do filme ele parece mais um reino celestial e não uma fortaleza escondida da deusa que (escondida) protege o mundo.

Além do ritmo acelerado (o que vai de contra com o que define CDZ) o tom cômico no filme é quase extrapolando o limite. Para justificar toda essa pressa em avançar o enredo, momentos de comédia são inseridos para começar, finalizar ou conectar as cenas. A reação do Seiya quando vê os amigos pela primeira vez, a cena onde Shiryu explica o que são as doze casas zodiacais, a entrada do Mascará da Morte (nossa, nem me fala). Todas essas cenas levariam tempo para surtir efeito devido a suas explicações, mas são substituídas por momentos cômicos.

Falando do Mascará da Morte completamente desnecessário, o que fizeram com o personagem mais sanguinário entre os Dourados; um musical no meio do filme de CDZ, sério? (Eu sei que é muita coisa para adaptar, mas o que fizeram com o personagem foi sacanagem. Pior que isso foi à falta de respeito com o Afrodite, um verdadeiro certificado com a má utilidade com o tempo, tentando forçar um formato que não cabe em um filme de 1 hora e meia).

Gostou? Ainda tem a última parte. Se curtiu compartilha a blog com outros fãs, assim os conteúdos saem com mais rapidez. Até a Parte 3. Fui!!

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