11 Erros do Filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário


Olá, Cavaleiros! Olá Amazonas!! No post de hoje eu trago uma lista sobre o filme de 2014 que até hoje rende assunto entre nós fãs de CDZ. Então, borá lá?! 

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário foi um filme lançado em 11 de setembro de 2014 e foi uma obra comemorativa aos 40 anos de carreira de Masami Kurumada (o mestre). Mas não conseguiu cair tanto assim no gosto do público, cancelando até uma continuação. Mas, quais foram os erros que incomodaram tanto assim os fãs? Conheça agora 11 erros deste filme que até hoje é motivo de discórdia entre os novos e nos antigos fãs!      


1. Decisão errada em fazer apenas um filme


Eu já abordei isso na minha análise, mas uma das coisas que desencadeou sucessivas decisões erradas na produção do filme foi a ideia de produzir apenas um filme. O projeto iria adaptar (resume) uma grande saga (que de tão grande se divide em várias sub-sagas) com 73 episódios. Sério, alguém pensou que essa ideia iria dar certo. A gente está falando de um filme com cinco protagonistas com personalidades distintas, mas Saori/Atena que é o pilar de toda a história, 12 obstáculos obrigatórios (os Dourados), fora os outros Cavaleiros que aparece que serve para mostrar o poder dos Bronzes. Tudo isso em 1 hora e meia. O resultado foi inúmeros personagens ignorados (até os que estão no filme são ignorados), momentos icônicos esquecidos, trama sem emoção (se tem uma coisa que define CDZ é emoção) e ritmo acelerado.                        

 

2. Atena sem saber que é Atena


A história do filme teve um viés mais voltado para o enredo do anime do que do mangá (o que por um lado é uma pena). Tanto na aparência dos personagens quanto nas alterações. Mas uma coisa que o filme o tempo todo faz é para pra dá atenção a crise de identidade da Saori ao descobrir que é a reencarnação da deusa da guerra e do saber; coisa que poderia ser substituída por Atena liberando os Cavaleiros de Bronze e iniciando a guerra civil no Santuário (sabe, agindo como uma deusa... da guerra!).                

 

3. Mascará da Morte cantor



Não! Sério! Uma das coisas mais bizarras desse filme é o musical do Máscara da Morte (ele quebrando a máscara sem querer, deu vontade de me jogar no Sekishiki para me não terminar de ver aquilo). De onde eles tiraram isso?! (Falta de tempo para apresentar o personagem direito? Então, vamos fazer um musical!). Esse conceito é bizarro por natureza; o maior sanguinário e violento Cavaleiro de Ouro transformado em um cantor de horror. Não!

          

4. Milo virou mulher!


Bom, eu sei que representatividade feminina é importante para criar um mundo melhor e todo o resto que a gente está cansado de ouvir. Mas, (mais uma vez) por excluir as personagens femininas, por causa do tempo, o filme força uma que não deveria existir. Querendo ou não a saga principal tem 12 CAVALEIROS de ouro. E ainda usou o mesmo princípio quando transformaram o Shu em mulher, pegaram o Cavaleiro que usa uma unha pintada de vermelho para lutar. Unha pintada, mulher, acho que traçaram um paralelo aí.           

 

5. Saga monstro


Claro que um filme épico precisa que um grande vilão no final, mas parece que “A Lenda do Santuário” levou isso ao pé da letra e transformou (como esse filme gosta de transformar as coisas, né?) o Saga em um verdadeiro monstro. Bom, se isso conseguisse manter a qualidade e a emoção que o final da saga exige ter, seria bom; mas, não. É só uma alegoria para criar um vilão épico (e grande) no final mesmo. Sem falar na cena que o Saga depois de ser derrotado (ou seja, do nada) reconhece Saori como Atena alguns segundos antes dos créditos finais.       


6. Momentos icônicos ignorados


Me responda: qual é a melhor chance de uma franquia poderosa como CDZ tem de reviver momentos icônicos que fizeram sucesso ao longo de todos esses anos? Se não, um filme comemorativo? Exatamente! Essa era a chance perfeita de trazer de volta grandes momentos da franquia com um novo design. Mas, não. Reviver grandes momentos em um filme comemorativo ficou mesmo em segundo plano em troca de um roteiro extremamente corrido. Não temos a luta entre o Ikki e o Shaka, não temos a luta entre Shiryu e Shura, não temos Shun VS Afrodite, nada de Marin salvando Seiya nos caminhos das rosas. Seiya não grita: “Saori!” e nem pelo menos fala “Me dê sua força Pégaso!”. Nada que tornou CDZ o que é CDZ.            


7. Falta das personagens femininas


Veja bem, aqui eu digo não a falta de personagens femininas, mas, a falta das personagens femininas. CDZ por natureza é um mangá/anime que dá preferência aos personagens masculinos (estilo shounen) isso não é novidade (mesmo que a personagem mais importante de toda a franquia seja uma mulher/deusa), mas as personagens femininas sempre foram pontos marcantes na obra; Marin e Shina mesmo não sendo muito exploradas ambas têm muita presença. E um bom fã de Os Cavaleiros do Zodíaco sempre vai gostar de vê-las em ação.       

 

8. Tom muito cômico


Um dos efeitos colaterais do ritmo acelerado com certeza é o tom cômico do filme, que tenta disfarçar o tempo todo à pressa em estabelecer as relações entre os personagens. Seiya é o que teve a personalidade mais alterada para se encaixar nesse ritmo e nesse tom. Em vez de mostrar as Doze Casas do Zodíaco, uma cena cômica com Shiryu faz a trama avançar. Em vez de focar no primeiro diálogo entre os Bronzes, uma brincadeira do Seiya faz o filme avançar. Em vez de desenvolver a relação de Seiya e Saori, no final de todas as cenas entre os dois, Seiya fica sem graça e a cena acaba.        


9. Afrodite ignorado



Mas uma das vítimas do atropelo de ideias é o Afrodite. Uma das melhores batalhas e mais acirrada onde – sozinho – Shun enfrenta o Cavaleiro e mostra na última casa zodiacal e seu verdadeiro poder e potencial (que aqui nem chegou perto de usar). Não é nem uma questão de ser mal explorado, o Afrodite nem foi utilizado e sim completamente descartado em uma cena só pra dizer que estava no filme (eu fico pensando, imagina o roteirista escrevendo essa parte do filme: “Eu preciso de um jeito de usar (descartar) o Peixes sem fazer ele lutar... já sei! Vou fazer o Grande Mestre matá-lo em uma demonstração de poder. Perfeito, sou um gênio!”. Só que não...).    

 

10. Shun mal usado


Eu posso iniciar o número 10 com uma pergunta: Qual foi o papel do Shun neste filme? Aposto que você não encontrou uma resposta. De todos os protagonistas, o mais mal explorado (não que alguém foi explorado aqui) foi o Shun. Ele não serviu pra nada. Não derrotou ninguém (se você considerar aquele Cavaleiro no início do filme, quando ele salva a Saori, é alguma coisa) e nem serve de ponte para o Ikki “mitar”, já que o Fênix é derrotado pelo Capricórnio (de onde surgiu isso?). Nem na hora que ele se exalta e dá a entender que ele vai atacar o Aiolia para valer, mas aí ele diz: Corrente Circular! Como assim?! Ele vai atacar e invoca uma técnica defensiva. Sério, não dá para entender. O Shun foi um potencial desperdiçado nesse filme, teve Cavaleiros de Ouro (que não são protagonistas) que foram mais usados do que o Andrômeda (Leão, por exemplo).                

 

11. Incoerência no roteiro 


Um roteiro apressado gera múltiplas incoerências no desenvolvimento da trama. Eu não estou defendendo uma história perfeitinha (eu também escrevo histórias e sei como é bem difícil), mas tem algumas coisas que não dá. Se o Mu e o Aldebaran reconheceram Saori como Atena porque eles não se juntaram para abrir caminho? (colocava o Shun para carregar a Saori, já que ele não prestou pra fazer nada e entrava na luta também. Pelo menos seria melhor que dois Cavaleiros de Ouro descartados em meio a uma guerra civil e um protagonista completamente perdido na trama). Sem falar que, onde estava os outros Cavaleiros de Prata? O Santuário pegando fogo (literalmente no final) e eles fazendo o quê? (agindo como Cavaleiro que não estão). O Saga articula todo um plano mirabolante para controlar o Santuário e tomar o poder divino de Atena e depois de tudo isso começa a botar fogo no que ele conquistou (ahm... oi? Eu sei que ele queria construir um novo, mas não precisava bota fogo em tudo. Como é que os futuros Cavaleiros vão confiar nele se ele bota fogo em tudo quando fica bravo?). As incoerências são muitas, dava para fazer outro filme só pra tentar consertar os erros desse.      

Enfim, os erros são muitos e esses são apenas 11. Mas, se você curtiu, compartilhe o post e ajude o blog a crescer. Fui! Até a próxima!


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